Lendo a Bíblia Com Olhar Crítico-Destrutivo II Parte

Voltaire, um crítico da Bíblia


UM OLHAR CRÍTICO-DESTRUTIVO
A Bíblia, apesar de ser uma obra fantástica em termos de literatura, como em outro "post"[veja aqui] mencionamos, ela também ao longo dos séculos tem sido alvo de destruição e erradicação. Nisto também vemos a grandeza deste livro, como tem conseguido chegar até nós? Somente por milagre e cuidado de Deus, seu Autor. Aquele que deu-a aos Homens vela para que ela (a Bíblia), permaneça entre os Homens.

Muitos teem trabalhado para reduzir o cristianismo a mais uma religião, afirmando que inclusive Cristo e seus ensinamentos, não se coadunam com a razão ou lógica. Este tipo de interpretação é mais conhecido como o racionalismo, que afirma que tudo o que não é explicado pela mente humana, deve automaticamente ser ignorado e posto de parte, ou seja, que não se pode crer naquilo que a razão desconhece ou não pode esquadrinhar.

Muitos das críticas que se teem levantado vem de encontro a muitos dados históricos, escritos principalmente no Antigo Testamento. Porém nós a cada dia que passa vemos a arqueologia, a ciência, a medicina, a geologia, a astronomia a virem a público, confirmar aquilo o que há milhares de anos a Bíblia já afirmava.

É necessário dizer que neste livro não há erros, contradições ou falhas, porque a fonte deste livro é Deus. O Deus Único, Infalível e Imutável “em quem não há mudança nem sombra de variação.” (Tg.1:17)

Homens como Voltaire, escritor e filósofo parisiense(1694-1778) e mais tarde o inglês Charles Darwin(1809-1882), autor da teoria evolucionista, esforçaram-se e muito, para contestarem os factos bíblicos com base em sua sabedoria humana, ou seja em seu racionalismo. Seus escritos, ao contrário da Bíblia tem sido desmistificados e estão cada vez mais desactualizados, porém a Palavra de Deus, cada vez que o tempo passa mais firme, mais clara ela se torna, pois ela “permanece para sempre”.(I Pd.1:23). Não é de forma nenhuma uma obra anacrónica, ou seja, que está ultrapassada, que está fora de tempo e não se conjuga com os costumes, usos e modos.

Conta-se que, Le Harper, discípulo de Voltaire, aquando da revolta francesa, foi preso, porém aí aceitou Jesus Cristo como Salvador, abdicando de seus pensamentos e dos de seu mestre, um verdadeiro opositor do cristianismo. Conta-se que na mesma cela havia determinada pessoa que estava lendo a Bíblia e naquele desespero e solidão Le Harper pediu a Bíblia, leu-a e seguidamente afirmou: “O estudo deste livro é maravilhoso. Nele há tudo para excitar a curiosidade, e também tudo para satisfazer a alma.” Sabe-se também que de uma forma milagrosa ele foi depois solto da prisão.

Conta-se também que em sua biblioteca em Paris, Voltaire, escreveu uma predição sobre a Bíblia: “Irei à floresta das Escrituras e amarrarei todas as árvores de tal modo que, em cem anos, o Cristianismo não passará de uma vaga lembrança.”

Já passaram mais de duzentos anos e a “profecia” deste homem não aconteceu, antes porém e por “ironia do destino”, vai-se lá saber como, e segundo algumas fontes, a casa dele, foi comprada anos depois pela Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira.
Immanuel Kant

Immanuel Kant(1724-1804), filósofo alemão afirmou: “A existência da Bíblia como um livro para o povo, é o maior benefício que a humanidade tem experimentado. Qualquer atentado para destruir este livro é um crime contra a humanidade”.

Um homem de nome, A. Luescher escreveu em uma de suas obras que em 1850, os críticos formularam 700 argumentos científicos contra a veracidade da Bíblia. Hoje 600 destes argumentos já foram deitados por terra, por descobertas mais actualizadas.

Ao longo dos séculos, decretos e leis foram promulgadas, tudo para tornar ilegal a posse da Bíblia pelos leigos. Durante a inquisição na Europa quem fosse apanhado com um exemplar da Bíblia era simplesmente queimado vivo. Temos o caso da Itália que, da mesma forma proibia a leitura da Bíblia até 1870, data não muito distante de nós. Isto não deixa de ser uma arma diabólica para que o povo fique sem conhecimento e assim sendo, desta forma não tem capacidade de diferenciar o certo do errado.

Entre os anos 70-305 AD, as perseguições eram também intensas. Eusébio, o grande historiador eclesiástico afirma que viu uma destas perseguições onde muitas Bíblias foram lançados ao fogo.

O escritor Abraão de Almeida em seu livro: História, milagres e profecias da Bíblia, da editora Vida apresenta um index criado pela igreja Romana resultado desta oposição. Eis alguma desta leis, que transcrevo:

- Desde que é manifesto, pela experiência, que a Bíblia Sagrada em língua vulgar, se for permitida em toda a parte sem discriminação, produzirá mais mal do que bem, em razão do atrevimento dos homens, seja observada a decisão do bispo ou inquisidor sobre esta matéria, de sorte que, segundo o conselho do confessor ou do pároco, a leitura das edições católicas da Bíblia em língua vulgar só será permitida àqueles que, em sua opinião, não possam tirar dessa leitura prejuízo algum, antes aumento de fé e de piedade, “e essa permissão deve ser dada por escrito”.

- Se alguém “se atrever” a lê-la ou possui-la, sem esta permissão, “não poderá receber a absolvição de seus pecados”. A não ser que primeiro entregue a Bíblia ao superior eclesiástico.

- Também os livreiros que venderem Bíblias em língua vulgar a pessoas que não tenham, aquela permissão, ou de qualquer maneira lhas ministrarem, perderão o preço dos livros, o qual será aplicado pelo bispo a obras de caridade, e ficarão ainda sujeitos a outras penas, ao arbítrio do bispo, segundo a natureza da ofensa.

- O clero regular “não poderá lê-las ou comprá-las” senão com a permissão de seus prelados.

Almeida Garrett

Ainda no mesmo livro encontramos tal pensamento do escritor Almeida Garrett: “Fez-se crime até da leitura dos livros santos, chamou-se sacrilégio ao próprio estudo da lei de Deus! Ignorância crassa, estúpida, a maior inimiga do cristianismo”.

Os ATAQUES DE DENTRO
Gostaria ainda de acrescentar mais alguma coisa neste contexto, dizendo que, algumas vezes os mais cépticos e os que combatem mais ferozmente contra as verdades bíblicas são os chamados muitas vezes de teólogos, pastores bem considerados, destacados e renomeados, quero com isso afirmar que o maior perigo ou ameaça à Palavra de Deus surge de dentro pelos “ministros do Evangelho”.

Os dados sequentes foram retirados do livro “A Assinatura de Deus” de Grant R. Jeffrey, Editora Bom Pastor.
Um estudo feito pelo sociólogo Jefrrey Hadden, no ano de 1982, abordando dez mil ministros protestantes e publicado na revista da organização “Christ For Nations” (Cristo para as Nações) em suas respostas, dez mil pastores das principais denominações protestantes responderam:

1- Jesus nasceu de um virgem
Mais de 50% responderam “Não”

2- Jesus era o filho de Deus
Mais de 80% responderam “Não”

3- A Bíblia é a palavra de Deus Inspirada
Mais de 80% responderam “Não”

4- Você crê na ressurreição física(corpórea) de Jesus
Mais de 36% responderam “Não”

Por estas simples estatísticas conseguimos perceber claramente o cepticismo existente mesmo no seio do cristianismo e apercebemo-nos também, da gravidade a que tantas pessoas estão expostas ao serem ensinadas por tais “teólogos”. Pensemos se fará algum sentido para tais pessoas possuírem uma Bíblia com a inscrição em suas capas: Bíblia Sagrada. Será isto coerência? Que Deus nos guarde!

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