Lendo a Bíblia Como Obra de Valor Espiritual. III Parte


Muito se lê sobre a Bíblia, porém bem pouco se lê nela e nela se medita. Creio que isto pode de forma singela descortinar a realidade daquilo que Deus espera de cada homem, mulher e criança que se chega a este livro de cariz acima de tudo espiritual.

Determinado estudo concluiu que 90% dos cristãos não lêem a Bíblia diariamente. O que também é um forte sintoma de doença espiritual e de futuro desastre em suas vidas. Estas pessoas constituem o principal alvo dos críticos e destruidores, em outro "post" mencionado(veja aqui). Temos o conselho para amarmos este livro e o lermos diariamente. (Slm.119:97). Paulo também aconselha a Timóteo: “Persiste em ler...” ( 1Tm.4:13)

Não podemos olhar para a Bíblia como um livro que contém a palavra de Deus, mas sim como sendo a Palavra de Deus, não parcial mas como um todo. Ai de nós, quando soar em nossos ouvidos e dermos lugar à antiga pergunta: “É assim que Deus disse?” (Gn. 3:1). 
Se não crêssemos nesta inspiração plenária e totalmente divina, que fundamento haveria então para a nossa fé? 
Muito antes pelo contrário, estaríamos constantemente a interrogar-nos: É isso ou aquilo palavra de Deus? 
É esta, ou aquela passagem inspirada por Deus ou de autoria humana? É actual para mim ou está ultrapassada? 
A própria Bíblia diz em II Tm.3.16: “Toda a Escritura divinamente inspirada é proveitosa para ensinar, para redarguir, para corrigir, para instruir em justiça.” A palavra que do original grego se traduz como “inspirada” é: Theopneustos que significa: “respirado ou expirado por Deus.” 
Vejamos que todos os benefícios que ela contêm: ensinar, redarguir, corrigir e instruir em justiça encontram-se no tempo presente porém num presente contínuo, ou seja, ainda é para nós, não sendo apenas parte, mas toda: Antigo e Novo Testamento.

Alguém disse que a Bíblia é sem dúvida a Palavra de Deus escrita na linguagem dos Homens. Não há dúvida que a Bíblia é uma das formas que Deus usa para se revelar a nós. Este deve ser o espírito que em nós deve existir, quando nos aproximamos deste livro Sagrado. Faz-se necessário aproximarmo-nos deste livro estando em harmonia com o espírito do próprio. É necessário sentirmos a necessidade de fazermos de suas palavras um molde de vida, como nos mostra Jesus, tendo dito: “Todo aquele, pois, que escuta estas minhas palavras e as pratica, assemelha-lo-ei ao homem prudente, que edificou a sua casa sobre a rocha;” Mt.7:24. Notemos a presença da necessidade de: Ouvir e praticar.

A influência da Bíblia na vida das pessoas é tal que pode chegar ao seguinte. Conta-se que um negociante visitou África e viu um indígena a ler a Bíblia, e disse a zombar: “Esse livro é muito antiquado no meu país”. Sim, respondeu o nativo. Se fosse muito antiquado aqui, você já teria sido comido, porque sou canibal convertido ao Evangelho”. Quem não gostaria de encontrar um canibal destes?
É necessário afirmar que não há outro livro que pode ser chamado de infalível e imutável. Negar esta infalibilidade e inerrância é o princípio da nossa desgraça, o que Charles H. Spurgeon chamou de: O declínio.

Deixando Que Famosos Testemunhem
O famoso conquistador Napoleão Bonaparte disse: “O Evangelho não é meramente um livro, mas uma força viva. Um livro que sobrepuja a todos os outros. A alma jamais pode vaguear sem rumo, se tomar este livro como guia.”

Abraão Lincoln, duas vezes eleito presidente dos Estados Unidos da América disse: “Creio que a Bíblia é o melhor presente que Deus jamais deu ao Homem. Todo o bem da parte do Salvador do mundo, nos é transmitido mediante este livro.”

É também de Spurgeon as seguintes palavras: “Já li a Bíblia cem vezes. À centésima vez achei-a incomparavelmente mais preciosa, que a primeira” .

Robert Lee disse: “Em todas as minhas dificuldades a Bíblia nunca deixou de fornecer luz e auxílio.”

Lutero em certo momento de sua vida também pude afirmar: “Estudar a Bíblia é como juntar maçãs. Primeiro sacudo toda a árvore e assim cai a fruta mais madura. Depois subo ao tronco e sacudo cada galho, depois cada ramo e por fim, busco debaixo de cada folha..”

Um determinado professor, de nome Bettex também disse: “A Bíblia é um livro que responde às perguntas das crianças e resiste à soberba dos sábios.”

Enrietta Mears respondendo a quem deve ler a Bíblia disse: Os jovens para saberem como viver, os idosos para saberem como morrer. Os ignorantes para obterem sabedoria, os sábios para obterem humildade. Os ricos para serem advertidos e os pobres para serem enriquecidos.

Outro pensamento sobre a Bíblia desta vez vindo de Jorge Muller: “Li a bíblia muitas vezes” e no final da vida disse: “Agora é que eu estava compreendendo-a”

Billy Graham, também afirmou: “A Bíblia é mais actual do que o jornal que vai circular amanhã”


Use e Abuse da Bíblia
Segundo um estudo realizado com respeito às promessas bíblicas concluiu que: há mais de trinta e duas mil promessas em toda a extensão da Bíblia.
A Bíblia portanto deve constituir para os cristãos a única regra de Fé e o único meio de guiarem suas vidas. Embora para muitos, possa parecer um absurdo esta atitude, de buscarmos nela(Bíblia), os conselhos para as nossas decisões do dia a dia, dando ouvidos à voz do Deus Criador, contudo poder-se-à dizer que muitos já o fizeram, outros ainda fazem e de maneira alguma puderam e podem dizer que ficaram desiludidos, enganados e frustrados. 

À parte disto talvez, algumas destas bocas críticas são capazes de gastarem o dinheiro, colocando-o numa máquina em um shooping ou até investindo-o nas chamadas “revistas cor-de-rosa” para aí verem, o que o horóscopo ou o seu signo as reserva para a semana ou determinado dia. 
Informações como: Que roupa vestir e cor, o número da sorte, como estará seu estado de espírito ou de humor, o nível do amor, se é ou não um bom dia para fazer-se negócios ou até sair de casa, e coisas semelhantes a estas, leva estas pessoas agirem numa forte dependência sendo mesmo um género de prisioneiras do que está lá escrito. 
O maior flagelo consiste em que por vezes, os chamados cristãos, deixam-se conduzir e levar por estas coisas e achando até graça, não vendo pois mal nenhum nisso. O salmista diz no Slm.119:105: “Lâmpada para os meus pés é a tua palavra, e luz para o meu caminho”. 
Alimentam-se destas coisas e esquecem o que diz o patriarca (23:12) “Do preceito de Seus lábios(de Deus) nunca me apartei, e as palavras da Sua boca prezei mais do que o alimento.”

Jesus também enalteceu a Palavra de Deus mais do que o próprio pão quando afirmou: “Nem só de pão viverá o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus”(Mt.4:4)

As palavras de Deus são verdadeiras e eternas, e portanto dignas de toda a aceitação(Slm.119:142,160), pois “Deus não é homem para que minta;...” (Nm.23:19, 1Sm.15:29, Tt.1:2, Hb.6:18).

Bem-aventurado o Homem, mulher e criança que: “tem o seu prazer na Lei do Senhor, e na Sua Lei medita de dia e de noite” (Slm.1:2)


Conclusão:
Se na I e II parte ficou muito por dizer, nesta maior consciência tenho desta realidade e necessidade de mais expor sobre os benefícios encontrados nas Escrituras, na Bíblia Sagrada, e o modo correcto de olharmos para a mesma.
Gostaria de realçar que os cristãos devem e amam a Bíblia porém isto não significa que esta deve ser idolatrada(Bibliolatria), colocando-a assim, acima de Seu Autor. A Bíblia sem Deus perde o seu valor porém sem a Bíblia não podemos conhecer Deus. Este é o olhar ou a visão espiritual.

Oro e espero para que, este artigo sirva de benção e enriquecimento, para a vida dos meus amados irmãos e prezados leitores. Você amigo e irmão tem dado a atenção devida à Palavra de Deus? Já a leu hoje? Vá corra e alimente sua alma!

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